Trabalhamos na Física
quarta-feira, 23 de junho de 2010
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Experiências de Joule. Equivalência trabalho-calor
Foi o debate que no século XIX se estabeleceu sobre a natureza do calor que permitiu que, pouco a pouco, se impusesse a noção geral de energia.
Já nos séculos XVII e XVIII havia uma forte corrente de opinião a favor de uma teoria mecânica do calor mas faltavam ainda elementos experimentais para a consubstanciar.
Rumford (1753-1814) observou as extraordinárias quantidades de calor que se produziam no fabrico de canhões, como Inspector Geral de Artilharia, na Baviera, quando estes eram furados e polidos, e concluiu que, por fricção, se pode produzir calor indefinidamente, admitindo ainda que esse calor provinha do trabalho das máquinas utilizadas. Não fez, todavia, qualquer sugestão quanto a existir uma relação bem definida entre calor e trabalho.
Foi Mayer (1814-1878) o primeiro que admitiu a existência dessa relação e James Prescott Joule (1818-1889) quem o confirmou experimentalmente.
Quando dois ou mais corpos com temperaturas diferentes são colocados próximos um do outro ou em contato, eles trocam calor entre si até atingirem o equilíbrio térmico.
Sistema Termicamente Isolado
Um sistema é termicamente isolado quando as trocas de calor ocorrem apenas entre os corpos pertencentes a ele, ou seja, o sistema não troca calor com o restante do Universo.
Como a troca de calor ocorre apenas entre os corpos A e B, temos: | Qa| = |Qb| Þ Qa + Qb = 0
CALORÍMETRO
O calorímetro é um recipiente constituído de paredes cujo material é isolante térmico, ou seja, não permite a troca de calor entre a parte interna e a externa. O calorímetro é usado para fazer troca de calor entre duas ou mais substâncias.
Para duas substâncias A e b, a temperatura iniciais diferentes e imersas num mesmo calorímetro, temos:
Calorímetro Ideal: Qa + Qb = 0
Calorímetro não ideal: Qa + Qb + Qc = 0
Qc é a quantidade de calor trocada pelo calorímetro
Qc > 0, o calorímetro recebe calor dos corpos A e B
Qc < q =" 0">SISTEMA TERMICAMENTE NÃO ISOLADO
No caso do sistema trocar calor com o restante do Universo, consideramos este como se fosse mais um corpo do sistema.
Qa + Qb + Qu= 0
Qu é a quantidade de calor trocada com o Universo
Qu > 0, o universo recebe calor dos corpos A e B
Qu <>
quarta-feira, 19 de maio de 2010
O choque elétrico é um feito da passagem de corrente elétrica no corpo. Dependendo da intensidade da corrente, o choque pode causar sensações de formigamento e até a morte.
Apesar de a passagem de corrente ser a responsável pelo choque, os efeitos podem variar de acordo com outras grandezas, desde frequência da corrente (contínua ou alternada) e tensão (voltagem) até a força física do indivíduo que leva o choque – homens sofrem efeitos distintos de mulheres e crianças, por exemplo.
Existe um limiar de intensidade de corrente elétrica que uma pessoa pode tolerar ao segurar algum objeto pelo qual há a passagem de corrente, podendo ainda largá-lo usando os músculos estimulados pela corrente. A esse limiar de intensidade se dá o nome de corrente de largar.
Para corrente alternada de 50/60 Hz há uma diferença entre homens e mulheres; em média a corrente de largar é de 10 mA (mA é o símbolo de miliampére, ou um ampére dividido 1000 vezes) para as mulheres e 16 mA para os homens. Em corrente contínua os valores médios são 51 mA para as mulheres e 76 mA para os homens.
Ou seja, se uma mulher levar um choque de tomada (corrente alternada) de uma corrente maior que 10mA, ela não soltará a tomada pois seus músculos estarão paralizados. No entanto, em gerador de corrente contínua (uma bateria de carro é um exemplo, apesar de sua tensão ser relativamente baixa: 12V), para não soltar o eletrodo, a corrente deve ser maior do que 51 mA.
A meta aqui é conseguir identificar os tipos de calor e aplicar as equações.
É importante saber que existem dois “tipos” de calor:
Calor Sensível e
Calor Latente
No final das contas o que você precisa lembrar é que Calor sensível tem a ver com mudanças na temperatura dos corpos e calor latente com mudanças de fase (ou estado físico).
Simplificando, temos:
Mas a vida não é tão simples, e quando você fizer uma prova, é muito provável que você tenha que calcular a quantidade de calor trocado.
E aí temos umas equações.
Vamos começar com o calor sensível:
Precisamos basicamente de três informações pra saber a quantidade de calor que o corpo trocou:
a) Massa do corpo
b) Substância de que é feito o corpo
c) Variação de temperatura
Assim, ficamos com a seguinte formulinha pro calor sensível:
A idéia é simples: a quantidade de calor que devemos dar (ou retirar) de um corpo para alterar sua temperatura depende da massa do corpo, da susbtância de que é feito o corpo e da variação de temperatura que queremos gerar.
Vamos agora ao calor latente:
A primeira coisa que você precisa entender é que enquanto o corpo (substância pura) muda de fase, a sua temperatura permanece constante!
Exemplo: enquanto o gelo a 0°C vai derretendo, ele permanece com a temperatura constante, até virar água a… 0°C. Entendeu? Enquanto a fase muda, a temperatura não muda.
Assim, para a equação do calor latente precisamos apenas da massa do corpo e da sua substância. Derreter gelo é diferente de derreter ouro, certo?
Ficamos com a seguinte fórmula para o calor Latente:
A quantidade de calor que devemos dar (ou retirar) de um corpo para alterar sua fase depende da massa do corpo e da susbtância de que é feito o corpo.
Pela última vez, se o corpo (substância pura) muda de fase, não há variação de temperatura.
Energia Solar
Distribuição diária média entre 1991-1993 da energia solar recebida pela Terra ao redor do Mundo. Os círculos pretos representam a área necessária para suprir toda a demanda de energia do planeta Terra.
A Terra recebe 174 petawatts (GT) de radiação solar (insolação) na zona superior da atmosfera. Dessa radiação, cerca de 30% é reflectida para o espaço, enquanto o restante é absorvido pelas nuvens, mares e massas terrestres. O espectro da luz solar na superfície da Terra é mais difundida em toda a gama visível e infravermelho e uma pequena gama de radiação ultravioleta.
A superfície terrestre, os oceanos e atmosfera absorvem a radiação solar, e isso aumenta sua temperatura. O ar quente que contém a água evaporada dos oceanos sobe, provocando a circulação e convecção atmosférica. Quando o ar atinge uma altitude elevada, onde a temperatura é baixa, o vapor de água condensa-se, formando nuvens, que posteriormente provocam precipitação sobre a superfície da Terra, completando o ciclo da água. O calor latente de condensação de água aumenta a convecção, produzindo fenómenos atmosféricos, como o vento, ciclones e anti-ciclones.A luz solar absorvida pelos oceanos e as massas de terra mantém a superfície a uma temperatura média de 14 ° C. [3] A fotossíntese das plantas verdes converte a energia solar em energia química, que produz alimentos, madeira e biomassa a partir do qual os combustíveis fósseis são derivados.
O total de energia solar absorvida pela atmosfera terrestre, oceanos e as massas de terra é de aproximadamente 3.850.000 exajoules (EJ) por ano.
A energia solar pode ser aproveitado em diferentes níveis em todo o mundo. Consoante a localização geográfica, quanto mais perto do equador, mais energia solar pode ser potencialmente captada.
As áreas de deserto, onde as nuvens são baixas e estão localizadas em latitudes próximas ao equador são mais favoráveis à captação energia solar.Os desertos que se encontram relativamente perto de zonas de maior consumo em países desenvolvidos têm a sofisticação técnica necessária para a captura de energia solar realizações estão cada vez mais importante como o Deserto de Mojave (Califórnia), onde existe uma central de energia solar com uma capacidade total de 354 MW.